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Investir em tecnologia é obrigação para sobrevivência de clínicas odontológicas, afirma cirurgião-dentista

 

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A odontologia sempre precisou andar lado a lado com os avanços tecnológicos. Essa relação é secular, e sua história mostra que os avanços tiveram início pra valer já na Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século 18. Hoje, o crescimento do setor de estética vem acelerando a velocidade das inovações tecnológicas, de modo que investir em novos equipamentos tornou-se uma obrigação para o profissional que pretende manter-se vivo no mercado num futuro breve.

É o que alerta o cirurgião-dentista Dr. Paulo Coelho Andrade, mestre e especialista em Implantodontia e Odontologia Estética. Segundo ele, manter-se atualizado com as novas tendências do setor já é tão importante quanto a simples graduação em Odontologia. “A tecnologia é parte inerente da atividade do dentista. Não existe mais a simples hipótese do profissional sobreviver sem as transformações que a indústria vem produzindo”, avalia.

Segundo ele, os procedimentos passaram a oferecer um novo nível de excelência exatamente porque foram incorporadas novas ferramentas e novos produtos. “Por exemplo, o uso do tomógrafo digital na própria clínica, é um recurso que agiliza, melhora e oferece maior conforto ao paciente. Além disso, temos também a utilização de laser e aparelhos de arco de plasma para confecção de facetas alemãs diretas, sendo possível obter o resultado em apenas uma sessão” afirma Paulo Coelho Andrade.

Mas não são apenas os materiais que vêm passando por mudanças. O cirurgião-dentista, que possui uma das clínicas mais avançadas de Belo Horizonte, também adianta que já existem novas técnicas para obter os moldes da boca dos pacientes, assim como uma produção mais rápida de peças usadas nos tratamentos.

“O uso do gesso ainda está presente nas clínicas odontológicas, mas já existe o escaneamento digital, que faz um mapeamento muito mais preciso de toda a boca, e quase que em tempo real”, explica. “A redução do tempo também está sendo a obsessão de quem trabalha com a fabricação de peças de porcelana. Em nossa clínica as peças de porcelanas alemãs são produzidas em impressoras 3D e são entregues para o paciente no mesmo, não havendo necessidade de laboratório de prótese”, complementa.

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